...

Um bom natal!!!!

Fotografia: Joanna Zopoth-Lipiejko

...

Prece


Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas


Para ti criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.

Poema de: Sophia de Mello Breyner Andresen

O que fazer?

Começam a despontar...

O primeiro custa pouco, ouvimos dizer: "Não arranques! Nascem mais 7!!! " Óbvio que não arranco, até brincava com o dito... é diferente. Pois e tal já tenho uns e eu respondia, eu tenho um perdido...

Um dia destes à noite olhei e deparei-me com a realidade, imensos! E nunca arranquei nenhum, mas eles despontam com uma força incrível.

O que representam os cabelos brancos numa mulher?

[aos homens dá charme e às mulheres com cabelo preto dá o quê?]


Cabeleireiro e umas tintas (credo)?

[nem quero imaginar quando chegar aos 40 anos!]

A preparar o Natal...

A época natalícia começou...

(uma pesquisa pelo youtube deu nisto)

Café?

Entre trabalho e tralhas,

arrumações e desarrumações,

sorrisos e cansaço.

Pausa para café.

(fotografia: Renata Pereira)

Estou de volta já há uns dias...


O avião não caiu...!

Apesar da aterragem em Barcelona ter sido atribulada e o voo de volta com muita torbulência, roí as unhas, nem o 'sudoku' conseguiu distrair-me e as pessoas estavam com ar de pânico! (não ajudou a acalmar)

Amiga: Não roas as unhas, são só poços de ar!
Eu: Sim, pois...

(passagem num 'poço' a amiga... 'ai...uffff')

Eu: Sim, só eu é que tenho medo, right.

(as amigas nem sempre são boas companheiras de viagem)

Barcelona é uma cidade com um cheiro que o meu olfacto estranhou...
Mesmo assim adorei.
Terei de voltar mais calmamente, mais serena, para observar aquelas ruas, monumentos, cores e deixar-me estar...

Algumas fotografias...

(não gosto de fotografar muito, parece que desperdiço o tempo a olhar para a objectiva, prefiro reter na mente)

Mapas

Uma aula de geografia das ruas de Barcelona...

Com mapas e mapinhas, pesquisas (bendito google) e ajudas, sim neste jogo há ajudas.

Nada como ter uma sala sem nada no meio, 'estender-me ao comprido' no chão de olhos bem abertos e ler as 'calles' (ou lá como se escreve).


Rascunho do roteiro, feito.

Vais falar espanhol? (eu? nem pensar, sei lá falar espanhol, nem percebo.)

Não. Se quiserem compreendem-me em português ou optarei por inglês...

Claro!

Sorriso

"Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso."




Porque estás a sorrir?

(poema de Eugénio de Andrade)

...

Irrequieta...

...

Descruza-me as pernas,

enlaça-me em ti.

Encosta-me contra a parede fria,

agarra-me os cabelos.

Mistura os nossos sabores

com a tua boca,

dá-me a provar...

Renascemos dentro de nós.

(Fotografia: John Croft)

Melhorou...

E durante um jantar no meio da cidade, com um jogo de futebol (ainda consegui ver que era o benfica), homens a esfumaçar, gritar e até bufar!

Uma criança aos berros...

Um homem na mesa ao lado que tinha uma voz de 'galinha choca'...


(Podia ser pior? Não me parece)


Até que entra um grupo de 4 pessoas...


e eu sorrio...


Uma delas era...

(a senhora é deveras interessante)

(imagem retirada do google)

Surpresa...

Ligo para o r/c e pergunto: "almoçamos?", do outro lado respondem-me: "sim, na ...... às 13h."

Lá fomos nós, a meio do almoço...

- Objectivo ainda não concretizado, ainda quero ir a Barcelona este ano...

- Quando?

- Nas minhas férias, última semana de Outubro.

- Adianta para fim de Setembro, assim vamos as duas.

- Estás a gozar comigo?

- Não.

(viu na agenda os dias)

- Fala com a tua "chefe" que eu falo com o meu marido.


Assim tão simples, irei satisfazer uma das minhas muitas vontades.


E foi uma óptima surpresa!



(Observação do marido: "A.... vai dormir contigo?)








(imagem retirada do google)

Festival de cinema

No dia 14 de Setembro foi a abertura do festival de cinema gay e lésbico de lisboa, no São Jorge.

Foi apresentado o filme "A casa de Alice" de Chico Teixeira.

Uma longa-metragem brasileira, o dia-a-dia duma família de São Paulo.

O pai taxista, mãe 'manicure' (única a sustentar a casa), três filhos que pouco faziam e a avó que tratava da casa.

Corriqueiro, com traições, mentiras, omissões, vidas duplas...

Não tinha contexto algum para este festival. Não gostei.

(duas longas horas sentada depois dum dia cansativo, não ajudou)

Dá-me lume...

acende(-me)

(fotografia: Joanne Gair)

...beacuse your breath is still in me

and you shape is still around

and this shallow light won't let me go...

...

A calma de...


querer:

do Lat. quarere, procurar

v. tr.,
ter intenção ou vontade de conseguir ou fazer alguma coisa;
ambicionar;
pretender;
desejar;
apetecer;
projectar, tencionar;
indicar;
prestar-se a;
dispor-se ou resolver-se a;
ter afecto a;
opinar;
ordenar;
exigir;
pedir como preço;

v. int.,
exprimir a sua vontade firme e decidida;
mostrar resolução;
ter amor ou afecto, estimar;

s. m.,
vontade, afecto.

...

Lê-me os sinais do corpo e desenha ângulos com os teus dedos...






Adivinha-me.

Quero mais...!

As férias sabem sempre a pouco, desta vez a muito pouco.

(para colocar os neurónios e não só em ordem, duas semanas não chega!)



E na vila onde o mar é mais azul... descansei.

As minhas companheiras!









Fins de dia assim...

Quero mais!

Depois duma reentrada a 200% já mereço novas férias.

Mas de preferência longe do mundo e perto de...

Quero aprender a encostar(-me)

Só de...

... passagem...


(tempo óptimo, muito sol, calor, praia, mergulhos, esplanadas, noites ao luar, pessoas giras...)



Que não acabe esta boa vida!



Se quiserem aparecer, é perto... muito perto...

Descanso...

Finalmente vou apanhar sol no corpo (e na alma), também com uns grãos de areia (espero que não muitos) e deslumbrar-me com o crepúsculo...

(fotografia: Henk Wijnen)

Apetecia...

Apetecia-me um dia longe daqui… longe de mim…
Que por momentos saísse do meu corpo e olhasse em volta, sem o coração a bater no seu compasso de espera (sei lá de quê) e a mente desordenada.
Apetecia-me um dia de ansiedade, como aquela que percorria o meu corpo quando te esperava.
Apetecia-me… juntar dois corpos e dançar, com mãos, bocas, línguas…

Apetece.

(Fotografia: Marc Bergiste)

“Por vezes o destino é como uma pequena tempestade de areia que não pára de mudar de direcção. Tu mudas de rumo, mas a tempestade de areia vai atrás de ti. Voltas a mudar de direcção, mas a tempestade persegue-te, seguindo no teu encalço. Isto acontece uma vez e outra, como uma espécie de dança maldita com a morte ao amanhecer. Porquê? Porque esta tempestade não é uma coisa que tenha surgido do nada, sem nada que ver contigo. Esta tempestade és tu. Algo que está dentro de ti. Por isso, só te resta deixares-te levar, mergulhar na tempestade, fechando os olhos e tapando os ouvidos para não deixar entrar a areia e, passo a passo, atravessá-la de uma ponta a outra. Aqui não há lugar para o sol nem para a lua; a orientação e a noção de tempo são coisas que não fazem sentido. Existe apenas areia branca e fina, como ossos pulverizados, a rodopiar em direcção ao céu. ”

(Foto retirada do google; Texto de Haruki Murakami, in Kafka à beira-mar)

...

Danças?

(fotografia: Elena Retfalvi, Redgirls)

...

Quase

Quase

De

FÉRIAS!

(ufa)

(a pressa de chegar...)

Cinzenta...

Hoje pensei em levar trabalho para a praia e tentar conciliar a quantidade com a qualidade...
Não é possível, dia demasiado molhado e cinzento.

Cinzenta... sinto-me.



Uma martelada?

(talvez consiga fechar os olhos)

A contar segundos...

O tico e o teco (já!) estão de férias...(devem ter ido para os lados de Barcelona, embora alguém teime que estão na Grécia, sem eu saber.)

Mas as minhas só começam para a semana (finalmente), atrapalhada com a quantidade de trabalho, a bater com a cabeça nas paredes, mas o trabalho ficará feito.

Nem que a dita tussa!

Hoje alguém estava a cantar baixo a música 'Mister Gay' (coisa maiii linda!) .

Eu, com o ar mais natural do mundo digo: " A fábrica das peles anda a fazer mal a algumas pessoas!"

(Ah pois é, nunca abrir a boca sem a mente aprovar primeiro, obra do cansaço, claro)

A sala ficou a olhar para mim... e lá dei asas à imaginação para passar despercebida.

Tenho de descansar... urgentemente!

(hum... onde será a festa amanhã?)

Apelo

Porque
não vens agora, que te quero
E adias esta urgência?
Prometes-me o futuro e eu desespero
O futuro é o disfarce da impotência...

Hoje, aqui, já, neste momento,
Ou nunca mais.
A sombra do alento é o desalento
O desejo o imite dos mortais.



(Miguel Torga)

Longe...

Numa madrugada....

Longe...

Perdida...

Com os meus pensamentos...

Com os meus medos...

Mar...

"De todos os cantos do mundo

Amo com um amor mais forte e profundo

Aquela praia extasiada e nua

Onde me uni ao mar, ao vento e à lua"

(fotografia retirada ivogomes.com; Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen)

Sabe bem...

Quase perfeito


Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero

Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia

Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça

Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito

Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito




(Donna Maria)

Dias...

Hoje não é um dia bom…

Sei que tinha imensas coisas para fazer, adormeci muito tarde, mas ia conseguir dormir pela manhã… Compensava (pensava eu) os dias mal dormidos...

Acordei durante a noite variadas vezes, sempre a transpirar e pensei, terá sido pesadelo, comecei a tossir e a sentir a garganta fechar…

Tentei virar-me, posições diferentes, rebolei… rebolei… e lá consegui adormecer, não sei que horas eram, mas tinha que dormir.

Despertador toca, acordo e sinto o corpo partido, como se tivesse andado a correr horas a fio (bem que precisava), fui tomar um duche e quando saí do banho senti o meu mundo numa miscelânea, aquele mundo quase certo, aquele que me aquece todas as noites e refresca-me pela manhã.

Tentei calmamente pensar que não tinha nada, somente a garganta a explodir, dores no corpo, náuseas, uma vontade de me deitar e dormir (mas a respirar) até passar…

Liguei para a empresa e ouvi, com quem estou a falar?!? Ah, é você, nem reconheci a sua voz, mantenha-se em casa, mas tente vir pelas 18h. (ah pois é, ninguém é insubstituível (!) mas atempadamente, porque na hora, precisam de nós!)

Enfim, passará. Devidamente medicada e sem ir às urgências (caso fosse, seria uma reclamação na certa).

Obrigada pela surpresa, e irei retribuir a outrem.

...

Nem sempre o corpo se parece com


um bosque, nem sempre o sol


atravessa o vidro,


ou um melro cante na neve.


Há um modo de olhar vindo


do deserto,


mirrado sopro de folhas,


de lábios, digo.







(Poema de Eugénio de Andrade; Foto de Adam Albrec)

Apanhada!

Noite de sábado...

Depois dum jantar agradável, não há melhor que andar pelas ruas para iniciar uma boa digestão.

A uns passos do restaurante, encontro um colega da empresa, cumprimento-o e ele falava algo que eu mal entendia (blá, blá), enfim, desconto da bebida.

Mais uma rua e uma esquina, alguém me puxou pelo braço, ex-colega... mais uns dedos de conversa, combinar um café, novidades...

Tentei fugir das ruas, haviam conhecidos em demasia para o meu gosto...

Vontade de dançar... (nada de novo) e lá fui eu... ainda a pensar que não gosto de encontrar colegas de trabalho...

Cheguei à porta da discoteca, encontrei uma amiga, entrei (o segurança sempre simpático, aliás aquele local prima por isso), assim que olho em volta, pimba!!!

Outra colega!

(ai meu deus, isto é muito para uma noite só)

Comecei a andar em direcção à pessoa (ela muito descontraída, cigarro, bebida na mão e a sorrir imenso e isso não é muito normal), ela vê-me e fica atrapalhada. Cumprimento-a e antes da boa noite diz: - Ai, eu pensava que isto tinha homens!

(ah pois, pensavas...)

Sorri e disse-lhe, mas como está bem acompanhada, não me parece que faça diferença alguma.

(ela continuou pouco à vontade, mais tarde observei-a e lá estava descontraída, como um peixe na água)

E lá fui eu dançar...

[que noite!]

Apaixonada...

...por esta música.

Francês

A saga chegou ao fim, hoje foi o último dia (deste ano) da aula de francês...

Lembrei-me de como era no ciclo, o estudo, a praia... e a praia e a praia (verão, inverno).
Não esquecendo alguns professores(as) que marcaram a minha vida.

A minha adolescência.

No suspense da entrega do teste, matraquilhava uma música no meu pensamento...






E a música repetia-se...
Balançava-me e sorria (não sei se de nervosismo ou do som que ecoava no meu pensamento)


E lá tive o teste na mão e a nota!

Sorri e para o ano quero mais!

(14,87 - sem arredondamentos! Acho que as francesas não usam disso.)

Raios!

E coriscos!


Que dia!

Uma pessoa adormece (o que não é normal), chega ao trabalho e "leva" com uma reunião. Almoço nem vê-lo (com este calor, apetece tudo menos comer), mas direito a um cigarro e um café com uma pedra de gelo há sempre... Mais tarde outra reunião, porque não(!), uma só é pouco!

Um início de noite com muito trabalho (nem sei a que horas vou sair).


[só agora respirei]

Sem...

Os dias mornos,

A noite não chega para mim.

Não preenche o canto do lábio.

Sabor a pele

Que desponta dentro de mim...

(Fotografia: Patrick Demarchelier)

Aulas...

Por muito que goste de francês (sim, gosto mesmo!), mas ter de fazer testes?!?

Irei fazer o segundo... O anterior era para saber onde me "encaixavam", e fui muito bem "encaixada" numa turma de 6 pessoas, muito mistas.

Agora preciso urgentemente de explicações!

Teste dia 24 de julho (até me dá calores), esta coisa de estudar, decorar, cantar... (canto e encanto, credo, por causa da fonética).

Conclusão, vou hibernar para estudar.

Começará amanhã, hoje é dia de sair.... e dançar até não aguentar mais.

(para o que me deu quando a minha directora perguntou: "Quer aulas de francês?" deveria ter gritado: "Não, já tenho imenso trabalho!")

E porque adoro dançar...!

Começa amanhã!

http://www.deltatejo.com

Mais...

Sou um evadido.

Logo que nasci

Fecharam-me em mim,

Ah, mas eu fugi.

Se a gente se cansa

Do mesmo lugar,

Do mesmo ser

Por que não se cansar?

Minha alma procura-me

Mas eu ando a monte

Oxalá que ela

Nunca me encontre.

Ser um é cadeia,

Ser eu é não ser.

Viverei fugindo

Mas vivo a valer.

(Fernando Pessoa)

Porque a vontade nem sempre acompanha a mente e esta não acompanha o coração...

Intervalo

Interrupção

Pausa

Reticências

...

Não canto porque sonho.
Canto porque és real.
Canto o teu olhar maduro,
O teu sorriso puro,
A tua graça animal.


Canto porque sou homem.
Se não cantasse seria
O mesmo bicho sadio
Embriagado na alegria
Da tua vinha sem vinho.


Canto porque me apetece.
Porque o feno amadurece
Nos teus braços deslumbrados.
Porque o meu corpo estremece
Por vê-los nus e suados.

(Fotografia de Jean Paul Four; poema de Eugénio de Andrade)

...

C o r p o de M u l h e r

(fotografia: David Bonneau)

Olhos não contemplam.

Palavras não encaixam.

Boca muda, a desenhar contradições,

Desenhos de aço e mel,

Entre rugas de ânsia e prazer...

Rugas de lábios tocados,

Desejo dum toque suave.

Acordar.

(Fotografia Marc Bergiste ; poema desconhecido)

Talvez

Hoje quando acordei, tive uma ideia brilhante (como não é normal dei relevância à 'coisa')





Acho...





Que...





Talvez...





Mas só talvez...





Queira...





Um destes!































(nada decidido, muita responsabilidade)

Simples...

Abraça-me...

Com a força que funde os corpos...

(Fotografia: RM e Carlos Arriagada)

...

Igual

(dade)

(fotografia de Martin Zurmuehle)

Ai que prazer

Não cumprir um dever,

Ter um livro para ler

E não o fazer!

Ler é maçada,

Estudar é nada.

O sol doira

Sem literatura.

O rio corre, bem ou mal,

Sem edição original.

E a brisa, essa,

De tão naturalmente matinal,

Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.

Estudar é uma coisa em que está indistinta

A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quando não há bruma,

Esperar por D. Sebastião,

Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...

Mas o melhor do mundo são as crianças,

Flores, música, o luar, e o sol, que peca

Só quando, em vez de criar, seca.

O mais que isto

É Jesus Cristo,

Que não sabia nada de finanças,

Nem consta que tivesse biblioteca...

(Fernando Pessoa)

Nada fazer... relaxar e deixar o tempo voar...

De...

...volta.

Cansada, mas deslumbrada com a cidade.

Valeu a pena os kilómetros a pé... o metro com 15 linhas... os autocarros sem ar condicionado...

Enfim, estou viva e adorei!

A fugir!

Se quiserem podem encontrar-me perdida nas ruas de Londres...

Até...

(sem deixar de ir à Madame Jojo - http://www.madamejojos.com/cabaret)

Partida, largada....

Quase de fugida...

Contagem decrescente!!!

Até que enfim!

Estou

.

.

.

.

.

.

.

oficialmente

de

FÉRIAS!!!

...

(Raymond Gehman)

Que a lua esteja convosco!

(...)

"É proibida a entrada a quem não andar

espantado de existir"


(José Gomes Ferreira)

Sabor...

(Karin Rosenthal)

Respiro o teu corpo:

sabe a lua-de-água

ao amanhecer,

sabe a cal molhada,

sabe a luz mordida,

sabe a brisa nua,

ao sangue dos rios,

ao cair da noite

sabe a pedra amarga,

sabe à minha boca.





(Eugénio de Andrade)

Conhecer:

do Lat. cognoscere

v. tr.,
ter conhecimento;
ter a ideia ou a noção de;
ter relações com alguém;
saber, estar certo de;
ser muito versado em;
distinguir, apreciar;
julgar, avaliar;
reconhecer, admitir;
ter visto ou visitado;

v. int.,
tomar conhecimento.


(conheces-me?)

...

Desejo...

...

"A Lua subiu ao céu quente,

a sua água escorre-me agora pelo corpo.

Lavo nela as minhas mãos e é como se me purificasse

num tempo anterior à vida,

num luminoso halo de coisas por nascerem."

(Vergílio Ferreira)

Não apetece...

Como costumo dizer:"O que é bom acaba depressa!", e assim foi, as férias terminaram...

Já não basta que hoje seja domingo, odeio domingos(!), o povo sai à rua e apanha sol ou chuva na cara, dia de família [quem disse?], dia daqueles denominados como domingueiros [bahhh] e dia de melancolia para mim.

Além disto, ainda tenho de consciencializar que amanhã recomeço o trabalho! Não é que não goste, porque gosto! Mas caramba, foi uma semana de chuva e vento, hoje que apareceu um raio de sol e a próxima semana é prometedora de óptimo tempo é que recomeço?!?


INJUSTIÇA...!

Preciso de férias a sério... Tipo ilha deserta, corpo ao sol e mente a vaguear pelo universo...

Memória

Dizem e sei que tenho péssima memória, talvez um pouco selectiva. No trabalho raramente esqueço algo, só as reuniões (isso é explicável, são tão chatas que é normal fugir ao pensamento que terei de ficar fechada numa sala horas a fio, com um palito nas pálpebras para não adormecer).

No entanto acontecem situações de aniversários, marcações que tinha feito e até ir tomar café com amigos... Nem a agenda ajuda porque esqueço de apontar na dita. E para piorar até me esqueço dela em casa.

Mas, para grandes males, grandes remédios.
Li algures:

"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez"

(Friedrich Nietzsche)

As curvas

As curvas de Lisboa, cantos e recantos!

Lisboa é uma mulher! Sem sombra de dúvida.

25 de Abril

Uma revolução à Portuguesa!

Vive la France (parte II)

Após horas a fio de estudo... (uma no máximo e não foi seguida, mas estudei e como dizem a intenção é que conta!)
Lá me disseram que correu muito bem e que fiquei na 'turma/classe' (isto é do meu tempo) mais elevada. Não sei se será bom... Mas ver para crer.

As diferenças

The Namesake

(Gogol)