29 agosto, 2007

Só de...





... passagem...


(tempo óptimo, muito sol, calor, praia, mergulhos, esplanadas, noites ao luar, pessoas giras...)



Que não acabe esta boa vida!



Se quiserem aparecer, é perto... muito perto...




22 agosto, 2007

Descanso...










Finalmente vou apanhar sol no corpo (e na alma), também com uns grãos de areia (espero que não muitos) e deslumbrar-me com o crepúsculo...








(fotografia: Henk Wijnen)




21 agosto, 2007

Apetecia...









Apetecia-me um dia longe daqui… longe de mim…
Que por momentos saísse do meu corpo e olhasse em volta, sem o coração a bater no seu compasso de espera (sei lá de quê) e a mente desordenada.
Apetecia-me um dia de ansiedade, como aquela que percorria o meu corpo quando te esperava.
Apetecia-me… juntar dois corpos e dançar, com mãos, bocas, línguas…




Apetece.







(Fotografia: Marc Bergiste)




20 agosto, 2007







“Por vezes o destino é como uma pequena tempestade de areia que não pára de mudar de direcção. Tu mudas de rumo, mas a tempestade de areia vai atrás de ti. Voltas a mudar de direcção, mas a tempestade persegue-te, seguindo no teu encalço. Isto acontece uma vez e outra, como uma espécie de dança maldita com a morte ao amanhecer. Porquê? Porque esta tempestade não é uma coisa que tenha surgido do nada, sem nada que ver contigo. Esta tempestade és tu. Algo que está dentro de ti. Por isso, só te resta deixares-te levar, mergulhar na tempestade, fechando os olhos e tapando os ouvidos para não deixar entrar a areia e, passo a passo, atravessá-la de uma ponta a outra. Aqui não há lugar para o sol nem para a lua; a orientação e a noção de tempo são coisas que não fazem sentido. Existe apenas areia branca e fina, como ossos pulverizados, a rodopiar em direcção ao céu. ”






(Foto retirada do google; Texto de Haruki Murakami, in Kafka à beira-mar)

19 agosto, 2007

...





Danças?









(fotografia: Elena Retfalvi, Redgirls)



16 agosto, 2007

...






Quase










Quase







De






FÉRIAS!






(ufa)




(a pressa de chegar...)


15 agosto, 2007

Cinzenta...




Hoje pensei em levar trabalho para a praia e tentar conciliar a quantidade com a qualidade...
Não é possível, dia demasiado molhado e cinzento.

Cinzenta... sinto-me.



Uma martelada?

(talvez consiga fechar os olhos)


13 agosto, 2007

A contar segundos...



O tico e o teco (já!) estão de férias...(devem ter ido para os lados de Barcelona, embora alguém teime que estão na Grécia, sem eu saber.)


Mas as minhas só começam para a semana (finalmente), atrapalhada com a quantidade de trabalho, a bater com a cabeça nas paredes, mas o trabalho ficará feito.
Nem que a dita tussa!


Hoje alguém estava a cantar baixo a música 'Mister Gay' (coisa maiii linda!) .
Eu, com o ar mais natural do mundo digo: " A fábrica das peles anda a fazer mal a algumas pessoas!"
(Ah pois é, nunca abrir a boca sem a mente aprovar primeiro, obra do cansaço, claro)


A sala ficou a olhar para mim... e lá dei asas à imaginação para passar despercebida.


Tenho de descansar... urgentemente!


(hum... onde será a festa amanhã?)



12 agosto, 2007

Apelo



Porque
não vens agora, que te quero
E adias esta urgência?
Prometes-me o futuro e eu desespero
O futuro é o disfarce da impotência...

Hoje, aqui, já, neste momento,
Ou nunca mais.
A sombra do alento é o desalento
O desejo o imite dos mortais.



(Miguel Torga)

11 agosto, 2007

Longe...




Numa madrugada....



Longe...












Perdida...





















Com os meus pensamentos...









Com os meus medos...

10 agosto, 2007

Mar...






"De todos os cantos do mundo


Amo com um amor mais forte e profundo


Aquela praia extasiada e nua


Onde me uni ao mar, ao vento e à lua"








(fotografia retirada ivogomes.com; Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen)

09 agosto, 2007

Sabe bem...





Quase perfeito


Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero

Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia

Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça

Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito

Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito




(Donna Maria)

08 agosto, 2007

Dias...

Hoje não é um dia bom…

Sei que tinha imensas coisas para fazer, adormeci muito tarde, mas ia conseguir dormir pela manhã… Compensava (pensava eu) os dias mal dormidos...

Acordei durante a noite variadas vezes, sempre a transpirar e pensei, terá sido pesadelo, comecei a tossir e a sentir a garganta fechar…

Tentei virar-me, posições diferentes, rebolei… rebolei… e lá consegui adormecer, não sei que horas eram, mas tinha que dormir.

Despertador toca, acordo e sinto o corpo partido, como se tivesse andado a correr horas a fio (bem que precisava), fui tomar um duche e quando saí do banho senti o meu mundo numa miscelânea, aquele mundo quase certo, aquele que me aquece todas as noites e refresca-me pela manhã.

Tentei calmamente pensar que não tinha nada, somente a garganta a explodir, dores no corpo, náuseas, uma vontade de me deitar e dormir (mas a respirar) até passar…

Liguei para a empresa e ouvi, com quem estou a falar?!? Ah, é você, nem reconheci a sua voz, mantenha-se em casa, mas tente vir pelas 18h. (ah pois é, ninguém é insubstituível (!) mas atempadamente, porque na hora, precisam de nós!)

Enfim, passará. Devidamente medicada e sem ir às urgências (caso fosse, seria uma reclamação na certa).

Obrigada pela surpresa, e irei retribuir a outrem.

06 agosto, 2007

...




















Nem sempre o corpo se parece com


um bosque, nem sempre o sol


atravessa o vidro,


ou um melro cante na neve.


Há um modo de olhar vindo


do deserto,


mirrado sopro de folhas,


de lábios, digo.







(Poema de Eugénio de Andrade; Foto de Adam Albrec)


04 agosto, 2007

Apanhada!

Noite de sábado...

Depois dum jantar agradável, não há melhor que andar pelas ruas para iniciar uma boa digestão.

A uns passos do restaurante, encontro um colega da empresa, cumprimento-o e ele falava algo que eu mal entendia (blá, blá), enfim, desconto da bebida.


Mais uma rua e uma esquina, alguém me puxou pelo braço, ex-colega... mais uns dedos de conversa, combinar um café, novidades...



Tentei fugir das ruas, haviam conhecidos em demasia para o meu gosto...



Vontade de dançar... (nada de novo) e lá fui eu... ainda a pensar que não gosto de encontrar colegas de trabalho...


Cheguei à porta da discoteca, encontrei uma amiga, entrei (o segurança sempre simpático, aliás aquele local prima por isso), assim que olho em volta, pimba!!!


Outra colega!


(ai meu deus, isto é muito para uma noite só)


Comecei a andar em direcção à pessoa (ela muito descontraída, cigarro, bebida na mão e a sorrir imenso e isso não é muito normal), ela vê-me e fica atrapalhada. Cumprimento-a e antes da boa noite diz: - Ai, eu pensava que isto tinha homens!



(ah pois, pensavas...)


Sorri e disse-lhe, mas como está bem acompanhada, não me parece que faça diferença alguma.


(ela continuou pouco à vontade, mais tarde observei-a e lá estava descontraída, como um peixe na água)



E lá fui eu dançar...



[que noite!]

02 agosto, 2007